Beth Wagner é o nome apresentado pelo Coletivo Avante, tendência interna do PT, para a presidência do PT Salvador com a missão de reconstruir o partido na capital.
Economista, cientista política, ex-vereadora, ex-vice-prefeita, ex-secretária de Educação de Salvador e ex-diretora geral do órgão ambiental da Bahia CRA/IMA/INEMA, Elizabeth Maria Souto Wagner, a Beth Wagner, foi indicada para disputar a presidência do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em Salvador. Com uma trajetória marcada pela coerência e pela luta em defesa da democracia, dos direitos sociais, do meio ambiente e da educação pública, Beth traz para este momento crítico do partido uma combinação excepcional de experiência, coragem e compromisso com a transformação social

Intelectual respeitada, ambientalista e militante de esquerda, Beth foi uma das mulheres que enfrentaram a ditadura militar, carregando até hoje a marca da resistência e da luta por justiça. Sua candidatura não é apenas uma resposta à conjuntura, mas um chamado à base militante, às mulheres e às forças populares da cidade: é hora de reconstruir o PT Salvador com coragem, projeto político e independência estratégica.
Os desafios são muitos. Salvador vive há anos uma realidade de perda completa do seu planejamento de forma integrada e articulada com seu povo. A cidade está desfigurada e cruel para suas cidadãs e seus cidadãos. O seu cotidiano está em crise, observada na tragédia da ocupação urbana, no transporte público caótico, na insuficiência de creches, no abandono radical das periferias, na ausência de políticas urbanas inclusivas e ambientalmente saudáveis, no atoleiro dos lixos sem solução. Frente a uma gestão municipal incapaz sequer de pensar a
Cidade e de melhorar a vida do povo, o PT tem a responsabilidade de construir uma oposição firme, propositiva e conectada com as reais necessidades da cidade.
A reconstrução do PT em Salvador exige um novo rumo. Por três eleições consecutivas, o partido se afastou do protagonismo, terceirizando decisões estratégicas ao governo estadual e abrindo mão de disputar com identidade própria o projeto para a capital baiana. A derrota de 2024 foi um marco doloroso: passamos de quatro vereadores para apenas uma vereadora, assistimos à candidatura do governo terminar em terceiro lugar, e vimos dirigentes desrespeitarem publicamente as decisões do partido. Uma crise sem precedentes — e também uma oportunidade histórica de recomeçar com firmeza e verdade.
Beth Wagner afirma: “Estamos aqui para dizer que há outros caminhos — e é com organização compartilhada, debate coletivo e coragem política que vamos trilhá-lo.”
Sua candidatura representa o compromisso com um PT que pensa com a cidade, que dialoga com os trabalhadores, que forma quadros e que disputa corações e mentes com ousadia. Reconstruir o partido é mais do que uma tarefa: é um dever com Salvador e com a história do PT.
E essa reconstrução não é tarefa de uma só voz. O Coletivo, tendência interna do PT, também apresentou o nome da militante Elen Coutinho para disputar a presidência estadual do Partido dos Trabalhadores na Bahia. Duas mulheres com trajetórias de luta, compromisso com as causas populares e profunda conexão com a base. Beth e Elen representam, juntas, uma aposta ousada e necessária na força das mulheres para liderar o processo de reorganização política do PT, tanto em Salvador quanto na Bahia.
A eleição interna é o primeiro passo. O projeto é coletivo. E a esperança, mais uma vez, vem da base.
Agora é com Beth e Elen, para devolver o PT para a militância, para reconstruir o PT!